Arnaldo Rocha |
Ninguém acende uma candeia
E acaba agindo desse jeito:
Ocultando-a com um vaso,
Ou a colocando sob o leito;
Põe-na sobre um velador
Para que possa iluminar
A todos que na residência
Estejam, ou vierem a entrar.
Porque nada há de secreto
Que não venha a ser divulgado,
E, também, nada há de oculto
Que não venha a ser revelado.
Portanto, vede como ouvis,
Pois, ao que tem, ser-lhe-á dado,
E, ao que não tem, até o que tem,
Certamente, ser-lhe-á tirado.
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